Ameixa Actualizado 22/08/2011
|
|
BICHADO DA AMEIXEIRA
|
Cydia funebrana Treitschke
|
O adulto tem 13 a 15 milímetros de envergadura, com as asas anteriores triangulares, estreitas na base, de cor cinzenta escuro com 4 pequenos pontos pretos horizontais e asas posteriores cinzentas. A parte inferior do corpo é cinzenta.
Os ovos achatados e esbranquiçados encontram-se isolados na parte inferior dos frutos.
A larva com 10 a 12 milímetros são cor de rosa, sendo ventralmente mais pálidas com sedas finas distribuídas sobre o corpo, inseridas em pequenos discos mal visíveis. A cabeça é castanha escura; não tem nenhuma placa torácica e somente alguns pontos acastanhados.
A fase de pupa ocorre num casulo sedoso sob a casca dos ramos ou em local abrigado à superfície do solo.
O voo deste lepidóptero da família Tortricidae corre ao crepúsculo, efectuando posturas com temperaturas superiores a 15ºC, na página inferior das folhas, próximo dos rebentos jovens entre Abril/Maio até Setembro/Outubro. Após a eclosão, a larva penetra no rebento jovem junto à axila da folha, perfurando o ramo até ao ponto de inserção. O desenvolvimento larvar dura 2 – 3 semanas, consoante a temperatura, sendo de 7 a 14 dias na Primavera, 3 a 6 dias no Verão e 20 dias no Outono. Uma só larva pode perfurar vários rebentos, sofrendo depois metamorfoses num casulo espesso, sob a casca dos ramos ou sob um abrigo à superfície do solo. Em Setembro, entra em diapausa num casulo sedoso no tronco ou no solo.
A 1ª geração ataca frutos enquanto a 2ª e 3ª comem a polpa em volta do caroço. Durante a formação da galeria, a larva liberta excrementos, o que provoca uma reacção da planta através da produção de uma exsudação gomosa, levando em certos casos à morte da planta. Os estragos são essencialmente provocados pelas 2ª e 3ª gerações. Nas variedades tardias, os estragos são geralmente pouco visíveis, movimentando-se a larva na direcção do caroço, sem que haja qualquer perfuração visível. Já nos rebentos, os prejuízos podem ser importantes em viveiro ou em enxertia de escudo, em Setembro.
Adulto de Cydia funebrana (www.inra.fr) |
Larva de Cydia funebrana (www.inra.fr) |
Estragos em frutos (www.inra.fr) |
Introdução |
No que respeita à estratégia de luta para esta praga indica-se, em seguida, a metodologia utilizada na estimativa do risco, o nível económico de ataque e os meios de luta.
|
|
Método de Estimativa do Risco |
Desde estado fenológico J (frutos em desenvolvimento): Monitorização com armadilha sexual e observação visual de 4 frutos/árvore em 50 árvores. |
|
Tomada de Decisão |
Desde estado fenológico J (frutos em desenvolvimento) relativamente à:
1ª geração – sempre que ocorra 10 capturas /armadilha/semana e fraca frutificação e 5% de frutos atacados,
2º e 3º geração – quando ocorrem 10 capturas/armadilha /semana e 1-3% de frutos atacados. |
|
Substância Activa |
Formulações |
Concentração (g sa/hl) |
Classificação Toxicológica |
Intervalo de Segurança (dias) |
Link DGAV |
clorpirifos |
EC |
72 - 96 |
Xn, N |
21 |
|
Máximo 2 aplicações. Alargamento de espectros no âmbito dos usos menores concedido em 30/05/2006.
|
|
fenoxicarbe |
WG |
10 |
N |
21 |
|
Máximo 3 aplicações. Alargamento de espectros no âmbito dos usos menores concedido em 25/05/2006. |
|
|