Serviços Online Registo A Rede Equipa Dados Meteorológicos Protecção de Culturas Rega


     Protecção de Culturas
 
     Home > Protecção de Culturas > Culturas > Pêra > Pragas > PSILA



_Apresentação
_Culturas
_Produtos Comerciais
_Boletim Técnico
_Notícias






Pêra
Actualizado 16/07/2010

Fase Fenológica Pragas Doenças Infestantes

PSILA

  Cacopsylla pyri L.

A psila da pereira é um homóptero da família Psyllidae. O adulto com 2,3 mm a 2,9 mm de comprimento parece uma pequena cigarra com asas translúcidas e corpo escuro. As patas são fortes e adaptadas ao salto, provocando um ruído característico no impacto com a vegetação. A armadura bucal é do tipo picador-sugador. No que respeita ao aparelho genital, verifica-se acentuado dimorfismo sexual ao nível externo. A espécie apresenta dois tipos morfológicos, sendo possível distinguir os adultos hibernantes dos estivais pelo maior tamanho e coloração mais escura dos primeiros. As psilas hibernam no estado adulto, dentro do pomar de pereira ou sobre outras espécies arbóreo-arbustivas situadas nas proximidades do pomar.


Nas condições do Ribatejo e Oeste, as fêmeas hibernantes iniciam as posturas no final de Fevereiro, verificando-se que os ovos são postos em número muito reduzido ou isoladamente sobre os gomos. Os ovos apresentam uma forma oblonga, com cerca de 0,3 mm de comprimento e coloração amarelo-claro após a postura, evoluindo para laranja próximo da eclosão. O aparecimento das ninfas da primeira geração coincide normalmente com o estado fenológico ponta verde / botão verde na pereira (C-D). Nas gerações seguintes, as posturas são geralmente efectuadas sobre as folhas ou na parte terminal dos lançamentos. As ninfas evoluem ao longo de cinco instares, sendo possível distinguir os últimos três pelo número de segmentos nas antenas e dimensão do insecto. No desenvolvimento da praga ao longo do ano podem ocorrer sete a oito gerações de psila.


Os estragos mais significativos provocados pelas psilas resultam da actividade alimentar das ninfas através da secreção de melada. Caso as populações sejam elevadas, é possível ocorrerem prejuízos, pois na melada existente sobre os lançamentos e frutos pode desenvolver-se fumagina. Nas folhas, estes ataques provocam necroses, com a consequente redução da taxa fotossintética, enquanto que os frutos sofrem desvalorização comercial devido à coloração negra produzida pelo fungo.


 


 




Adulto (www.inra.fr)

Ninfas de psila (www.inra.fr)

Estratégia de Luta

  Introdução
No que diz respeito à estratégia de luta para esta praga, indica-se em seguida, a metodologia utilizada na estimativa do risco, o nível económico de ataque e os meios de luta aconselhados.
  Método de Estimativa do Risco
Dezembro a Fevereiro: observação visual de 100 ramos
Fevereiro a Abril: observação visual de 100 inflorescências
Estado G a Outubro: Observação visual de 100 rebentos Técnica das pancadas (30 pancadas)
  Tomada de Decisão
Dezembro a Fevereiro: 5% ramos com adultos
Fevereiro a Abril: 10% inflorescências com ovos
Estado G a Outubro: 15 a 30 % de rebentos ocupados com ninfas³ 30 adultos em 30 pancadas




Substância Activa Formulações Concentração (g sa/hl) Classificação Toxicológica Intervalo de Segurança (dias) Link DGAV
abamectina EC 1,35 ou 13,5 s.a./ha  Xn; N  14 
Máximo 1 aplicação em PI. A utilizar só até ao mês de Abril, ou se ocorrer antes, até à queda das sépalas. Adicionar 250 ml de Óleo de verão/hl. Não aplicar menos de 13,5g s.a/ha nem mais de 27g s.a/ha.

azadiractina EC 3,2 - 4,8   Xi; N 
Para utilização exclusiva em agricultura biológica. Pode causar fitotoxidade em algumas cultivares, pelo que se aconselha um teste prévio. Tratar ao aparecimento das pragas quando estas estão nos primeiros estados de desenvolvimento.

ciflutrina EC 2,5  Xn; N 

cipermetrina EC Xn; N 

deltametrina EC 1,75  Xn 

fosmete WP 30  Xn; N  28 
Não efectuar mais de 1 aplicação. Para combate a fungos do género Sphaeropsis malorum, e tratar no Outono-Inverno, após a queda das folhas e da poda.

fosmete + teflubenzurão WP 30+2,4  Xn; N 
*28 dias não efectuando mais de 1 aplicação. Tratar ao aparecimento da praga quanda esta se encontra no primeiro estado de desenvolvimento.

lambda-cialotrina WG 2 - 3  Xn; N 

lambda-cialotrina CS 2 - 3  Xn; N  14 

tiametoxame WG 6 - 7,5  21 
Tratar ao aparecimento da praga quando esta se encontra no primeiro estado de desenvolvimento.



Procurar no Site  

Acrobat Reader
(download gratuito)

Winzip
(download gratuito)
Patrocionadores Anuais

Co-Financiadores


© 2006-2011 COTHN - Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional
tecnologia InCentea